Vários são os pontos de discordância referentes à interpretação profética entre estudantes e admiradores de profecia. A profecia bíblica para ser entendida em seu sentido real depende do ponto de partida inicial utilizado pelo leitor para a sua interpretação. Existem dois pontos de interpretação primordiais, esses pontos são responsáveis por guiar o leitor ao seu panorama de estudo até a conclusão do tema proposto; são eles: o método histórico gramátical e o método alegórico. O método alegórico consiste em espiritualizar o padrão bíblico e os seus termos peculiares para definir a interpretação do próprio autor, não levando em conta a estruturação e o significado do texto sagrado. O proponente deste método não interpreta as profecias de modo literal, causando dúvidas a ele próprio e aos que o ouvem e provocando contradições onde não há a possibilidade de ocorrer. O método histórico gramátical, entretanto, guia o autor a interpretação fiel, profunda e consonante da profecia e dos demais textos sagrados. Não respeitar o método histórico gramátical tem sido o maior erro cometido pelos estudiosos das Bíblia. Buscar simbologias por percepções e intuições é um erro gravíssimo que, abre espaço para as seitas e heresias. Os livros dos profetas maiores: Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel; dos profetas menores: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias apresentam profecias literais e de cumprimento literal. Da mesma forma que a maioria das profecias do Antigo Testamento se cumpriram de maneira literal no povo de Israel, as profecias restantes do Antigo Testamento serão cumpridas em Israel na Grande Tribulação e no Milênio. O Novo Testamento possui profecias relacionadas à Igreja que, se cumprirão literalmente ao seu arrebatamento, às Bodas do Cordeiro no céu e quando da descida de Cristo com os seus santos no Retorno Glorioso para estabelecer o reino milenar na terra e por último, o Novo Céu e a Nova Terra. As profecias preditas no Antigo Testamento nada tem em relação com a Igreja de Cristo. A Igreja não fora revelada aos profetas. O ponto inicial para uma interpretação segura e fiel das Escrituras Sagradas é não associar à Igreja os castigos e as promessas destinadas exclusivamente à Israel.
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